Tiago Abravanel continua recebendo amigos para uma conversa especial com muita música no “Sai da Caixa”. Desta vez, a cantora Priscilla Alcantara soltou a voz, relembrou o início da carreira da TV, a transição para música e desabafou sobre rótulos, como o de “cantora gospel” “Sai da Caixa” é a nova atração do Canal UOL.
Toda quarta-feira, às 11h, Abravanel receberá convidados especiais para cantar músicas fora de seus repertórios tradicionais e para colocar o papo em dia, claro. A estreia foi com o pagodeiro Thiaguinho.
Zero rótulos
Ao ser questionada pelo apresentador, Priscilla foi enfática ao descartar o rótulo de cantora gospel: “Isso entra na definição sobre o que é ser uma cantora gospel. Para mim, é sobre um rótulo, e a vida é muito mais que um rótulo. A vida é sobre quem você é dentro. Eu poderia falar pra você: ‘Ahh, eu sou uma cantora gospel’ e por dentro ser podre e não refletir nada de Jesus. Faz algum sentido?”, diz a cantora.
Ela finalizou o assunto, reforçando que pode permear por diversos estilos musicais, gospel ou não, e mesmo assim manter sua essência cristã: “O que importa é quando eu estiver cantando ou A ou B, o meu caráter continuar refletindo o caráter de Cristo”.
Muito antes do “Bom Dia & Cia”
Prestes a completar 25 anos, o Brasil acompanhou o crescimento de Priscilla Alcantara pela televisão aberta, quando aos 9 se tornou apresentadora do “Bom Dia & Cia” (SBT), ao lado de Yudi Tamashiro. Mas o que muita gente não se lembra, é que sua carreira começou antes dela distribuir videogames para a criançada.
“Eu entrei na televisão para cantar. O Celso Portiolli apresentava, no SBT. Eu entrei, cantei e ganhei”.
Após vitória no “Código Fama”, Priscilla foi ao México, para a temporada internacional do concurso, garantindo o 4º lugar na competição.
“Nunca fiz nada por demanda”
“Deu muito certo”, brincou Tiago Abravanel ao falar da carreira musical de Priscilla, que contou ainda, nunca ter aceitado nenhum tipo de trabalho para se encaixar em determinado meio: “Nunca fiz nada por demanda, nunca na minha vida”, afirmou.
“Minha visão sobre arte e espiritualidade talvez divirja de muita gente da mesma fé que eu. Eu decidi começar falar sobre isso, expor sobre como o artista cristão não precisa ser limitado a temática religiosa”.
Desde muito nova, a paulistana cresceu frequentando igreja cristã com seu pais e, por isso, a música religiosa flui de forma natural em sua carreira, mas não a limita e nem define como cantora gospel.
Fonte: UOL Splash
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