sexta-feira, setembro 20, 2024
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The Send e o envio de centenas de missionários ao redor do mundo

Tem sido cada vez mais frequente a entrada de lideres de louvor e pastores nos Estados Unidos

The Send e o envio de centenas de missionários ao redor do mundo

Nos últimos anos temos visto uma migração legal de lideranças e artistas brasileiros para diversas partes do planeta. No último sábado, dia 08 de fevereiro, o Brasil e diversos países acompanharam um dos maiores eventos de envio do mundo e muitos entenderam sobre seus propósitos e responderam SIM para desbravarem nações e servirem igrejas locais que precisam de pessoas com dons e talentos para tocarem multidões.

Uma das principais dúvidas é como tantos ministros transitam entre nações e mantem residências fixas em outros países, como os Estados Unidos, por exemplo.

Podemos usar exemplos como Ana Paula Valadão, André Valadão, Heloísa Rosa, Antônio Cirilo e tantos outros que moveram-se aos Estados Unidos para desenvolverem trabalhos de extrema relevância para a comunidade cristã brasileira.

Em uma conversa com Elora Andrade e Andrea Canona, advogadas licenciadas nos Estados Unidos e responsáveis pelo escritório Andrade Canona, PLLC, localizado em Miami, no estado da Flórida, dedicaram um tempo para falar um pouco sobre processos imigratórios para a comunidade cristã.

Segundo as advogadas, tem sido cada vez mais frequente a entrada de lideres de louvor e pastores nos Estados Unidos e a dúvida cresce em torno do que pode ou não pode com o popular visto B1/B2. De forma resumida, Elora foi categórica quando afirma que com esse tipo de visto artistas e pastores podem participar em eventos não-remunerados (nem por ofertas) e de entrada livre.  Ou seja, pode ministrar em uma igreja, desde que não esteja recebendo nada por isso.  Quaisquer pagamentos podem constituir trabalho, sendo uma violação do visto.

Com isso, a atuação de profissionais na área imigratória pode auxiliar e muito para se descobrir qual melhor tipo de visto e estratégia a ser usada para entrar em solo americano respaldado pelas leis e com todas as garantias.

Dentro da sopa de letrinhas dos vistos temporários, o visto P-1b é uma ótima opção para grupos musicais, mas infelizmente não é disponibilizado para artistas individuais.  Para pleitear o visto, o grupo precisa ter um itinerário bem definido de apresentações, e evidência de reconhecimento internacional, como publicações na mídia, participação em eventos importantes, entre outros critérios.  O grupo precisará ter um agente nos EUA ou um empregador, que serão responsáveis pela petição junto aos órgãos imigratórios nos Estados Unidos.

Já o visto O-1 se destaca como uma das melhores opções para artistas individuais por ser muito versátil e ágil. Existem duas classes distintas de visto O-1, sendo o O-1A para pessoas com habilidades extraordinárias nas ciências, educação, negócios ou esportes, e o O-1B para pessoas com habilidades extraordinárias ou conquistas extraordinárias nas artes, televisão e cinema.  O visto O-2 é reservado para profissionais essenciais que acompanham o artista com o O-1 para algum evento específico.

A habilidade extraordinária nos vistos O-1 é determinada através de critérios, tais como, premiações, reportagens em mídia de importância sobre o beneficiário, sucesso comercial, etc.  O visto O-1 é muito usado por artistas que vem fazer shows e performances nos Estados Unidos.  Mas também é uma ferramenta muito útil para trazer, de modo rápido, outros profissionais que tenham algum projeto ou trabalho nos Estados Unidos.

Artistas gospel que também são pastores e ministros, podem ainda vir com o visto religioso: R-1 (temporário) ou EB-4 (green card).  Nesses pedidos, a igreja ou organização religiosa são os peticionários, e devem possuir documentação do governo federal dos Estados Unidos de que são uma organização sem fins lucrativos e que têm recursos financeiros para pagar o salário proposto na petição.   Fora isso, pode-se cogitar vistos tradicionais, como H1-B, e o green card através da certificação laboral (labor certification), que muitas vezes se encaixam muito bem na proposta de trabalho a ser executada nos Estados Unidos.

Visando atender o público brasileiro, os profissionais do escritório se disponibilizam para agendamentos de consultas, basta acessar: www.acvisas.com ou pelo WhatsApp +1 786 – 707 7770.

Fonte: Assessoria
Imagem: Divulgação

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